​       No início do sec. XX estabeleceram-se em Lins os primeiros gregos oriundos do continente e das ilhas, em busca  de uma vida melhor na América.

        Os primeiros a se estabelecerem em Lins foram Nicolau Zarvos  e Steliano Caraolani, vindos da ilha de Rhodes. Depois deles muitos outros  vieram dessa e de outras ilhas e permaneceram em Lins até praticamente o final da década de setenta. Stefanos Vassiliadis, idealizador, construtor e fundador deste templo, era um dos sobrinhos do pioneiro Nicolau Zarvos.

O jovem Stefanos chegou ao Brasil, em Lins no mês de dezembro de 1951.  Em 1957 houve uma terrível enchente que destruiu não apenas a sua, mas todas as lavouras  de arroz da região. Desesperado, numa das noites  de grande preocupação, teve um sonho no qual a Aya Tsambica, a Nossa Senhora de maior devoção na ilha de Rhodes apareceu e lhe pediu que prometesse construir uma Igreja com o seu nome, depois feita à promessa a lavoura refloresceu, e com o dinheiro  que ele ganhara com a venda daquela lavoura cumpriu o prometido. A Igreja foi inaugurada  em 08 de setembro de 1958.

               O templo tem as características típicas  dos monumentos arquitetônicos de estilo bizantino; a abóbada arredondada e a cruz de braços de igual tamanho são vistas  em templos ortodoxos e grandes catedrais, inclusive na Rússia.

               A  posição do templo  respeita a crença de que o altar deve estar na direção em que o sol nasce e por isso ele parece levemente deslocado  com a relação ao traçado das ruas. Seu interior guarda conceitos antiquíssimos e costumes milenares.

Quanto aos ícones , são os que  hão de mais típico da cultura bizantina e  em sua elaboração artística sempre se usa o duorado, feito de pó de ouro contornando as auréolas dos santos.

            Graças á iniciativa do Prefeitura Municipal, a igreja foi tombada, tornando-se um monumento cultural, religioso e turístico, sendo, assim, parte do patrimônio histórico local. 

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