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HISTÓRIA

CATEDRAL METROPOLITANA ORTODOXA DE SÃO PAULO

 

A Catedral Ortodoxa de São Paulo foi inaugurada em janeiro de 1954 e consagrada pelo Patriarca Elias IV e o Metropolita Ignátios Ferzli em 1978 - em paralelo aconteciam as comemorações do IV centenário da cidade de São Paulo, aliás, sua construção foi dedicada ao apóstolo São Paulo, padroeiro da cidade.

A Catedral também serve de Sé Arquiepiscopal da Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e todo o Brasil que tem subordinação à jurisdição eclesiástica do Patriarcado da Antioquia, sendo responsável pelo serviço religioso ortodoxo antioquino de São Paulo, assim como em todo o Brasil, possuindo templos e outras paróquias espalhadas pelo país.

 

História

 

O Patriarcado Ortodoxo, bastante ciente da grandeza de sua comunidade no Brasil, e conhecedor dos desejos de se ter uma Catedral em São Paulo, enviou o Metropolita de Hama, na Síria, Dom Ignatios Huraiki, no que se poderia chamar de missão diplomática. Sua estada resultou na criação da Irmandade Ortodoxa de São Paulo, na fundação da Liga das Senhoras Ortodoxas e na construção do Arcebispado. A função da Irmandade era a de captar e administrar os recursos necessários para a construção da Catedral.  Assad Abdalla era o presidente e os membros da primeira comissão foram: Hanna Saad, Azem Azem, Abdo Jazra, Saba Sallum, Aziz Semim, Gattas Cury, José Yazigi, Habib Cury, Fuad Bonduki, Mussa Anauate, Rachid Bukassim, Miguel Maluhy, Elias Chedid, Jorge Mahfuz, Hátim Dumit, Jorge Hanna Saad. 

Construção

 

O Arcebispado

A família Azem custeou as obras do Arcebispado, as quais foram concluídas em 1951, atrás da Catedral.


A Catedral

Existem muitas versões para a data do início da obra, porém adota-se como oficial o dia 2 de maio de 1942. É a data da pedra fundamental segundo a biografia comemorativa de Isaías Abbud, vigário patriarcal em São Paulo de 1931 até 1958, durante a época do  Patriarca Alexandre III.

 

Conceito arquitetônico da catedral

Teve como inspiração principalmente a Basílica de Santa Sofia, que fica em Istambul (Constantinopla), tanto que de início ela deveria ser uma perfeita reprodução da basílica influenciadora, entretanto foi necessário alterar-se alguns pontos específicos, devido as obras do metrô. O ápice de sua edificação até sua inauguração na década de 1950 representa o envolvimento das elites coloniais, as quais se dedicaram em construir um templo adequado a fortuna que haviam acumulado no Brasil.

 

    Ela tem sua arquitetura influenciada pelo período bizantino, é um modelo a ser considerado por toda a América do Sul e também tida como uma das mais grandiosas catedrais ortodoxas de todo o mundo. Projetada em 1942 pelos arquitetos Francisca Galvão Bueno e Igor Sresnewsky, e construída pelo Engenheiro Paulo Taufik Camasmie com ajuda procedente de doações e subsídios de várias famílias ortodoxas de todo o país, cujo responsável por essa arrecadação foi Assad Abdalla, presidente da irmandade ortodoxa no Brasil. Vários artistas foram responsáveis pela decoração da Catedral no período dos anos 50, porém, Joseph Trabulsi foi nomeado pessoalmente pelo então Rei Faruk do Egito, como o artista responsável principal. Assim ele pintou, com métodos de afresco, a majestosa cúpula dourada central, onde ficam abóbadas centrais e alguns mezaninos laterais, as telas que envolvem as divisões internas, e os vitrais. Outro importante participante da concepção dessa igreja foi também o iconógrafo russo Wladimir Krivoutz (1904-1972), que fez todo o esculpido do iconostásio em mármore e seus 65 ícones. Já as paredes laterais e a cúpula do altar foram iconografados por Hannán Houli, entre os anos de 2000 e 2003. 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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